1. |
Corra, viva, morra!
02:22
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Corra mas não fuja
O poder está em suas mãos
Deixe a bomba explodir
AS RUAS SUJAS ENCONTRARĀO
Não pense que está perdido na imensidão
Não fuja do seu coração
Muito tempo passou
MAS NĀO É TARDE PRA VIVER EM VĀO
Corra, corra, corra, corra - VIVA!
Não perca seu tempo procurando sentido pra vida
Viva, viva, viva, viva - MORRA!
Seja maluco mas faça suas próprias escolhas
"Isso é uma ordem, OBEDEÇA!"
Que é isso meu irmão? Levante a cabeça!
"Eu sou o seu patrão, e a fila anda!
Então não vacile na corda bamba!"
Puta que pariu!
Caí numa armadilha!
E esse filho da puta
Botando mó pilha!
Preciso adquirir autonomia
Não vou mais viver nessa hipocrisia
Não vou me acomodar na falsa democracia
Preciso adquirir autonomia
Antes que eu tenha um surto psicótico
E esse safado assinará um atestado de óbito!
ÓBITO!
ÓBITO!
ÓBITO!
ÓBITO!
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2. |
Livro sujo
02:41
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Um a um me traiu
Os maiores amigos, amores do mundo
Um a um a seu modo
Se fez entender
Que eu sou um livro aberto
Desinteressante e aberto
Todos me leram
Em algum ponto dormiram
E me fecharam com as mãos limpas
Quem faz isso a um livro?
Ler um livro e manter as mãos limpas
Essa é a maior traição
Essa é a maior traição
Utilizar-me apenas como companhia
Logo eu que só queria sujeira e mais sujeira
Aceitei, tanto que me fechei
Ah foi aí que resolveram me rasgar me sujar
Tudo que liam em mim
Que repetiam de mim
Serviu como uma arma para me destruir
Mas nada se constrói sem nada destruir
E nada se destrói sem traição
Agora sinto que os amo mais que nunca
Agora sei que clamava por abandono
Finalmente eu deixei o meu recado
Agora serei emprestado
Numa biblioteca pública
Nunca mais serei comprado
Como companhia por pessoas limpas
Serei sujo - SUJO!
Como a minha verdade
Serei sujo - SUJO!
Como a minha verdade
Que todos se recusaram a ler
Que todos se recusaram a ler
Que todos se recusaram a ler
Que todos se recusaram a ler
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3. |
O custo do progresso
01:39
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O medo, o medo, o medo
O medo te consome, o medo te aflige
O medo, o medo
O medo te corrompe o medo te distorce
Sadomasoquistas manipulam marionetres
Babando suas ambições
Gozam através da nossa inocência
Maquiando toda podridão
O custo do progresso é o preço da miséria
A propaganda o orgasmo do tirano
Falsa democracia governo do demônio
Nós precisamos do governo do povo
O medo, o medo, o medo
O medo te consome, o medo te aflige
O medo, o medo
O medo te corrompe o medo te distorce
Condução sempre lotada
Assédio moral e constrangimento
"Masterboss" no trampo te aguarda
Te paga o mínimo, exige sofrimento
Nó na garganta vontade de gritar
No peito um coração prestes a explodir
Rios de lágrimas rios de sangue
Não somos mais civis, mutantes zumbis
Nó na garganta vontade de gritar
No peito um coração prestes a explodir
Rios de lágrimas rios de sangue
Não somos mais civis, mutantes zumbis
Não somos mais civis, mutantes zumbis
Não somos mais civis, mutantes zumbis
Não somos mais civis, mutantes zumbis
Não somos mais civis, mutantes zumbis
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4. |
Conflito
01:54
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Não me pergunte o tá acontecendo
O mundo não está em guerra por paz
Um querendo mais que o outro
E o povo pagando demais!
Homem-bomba! Kamikaze!
Homem-bomba! Kamikaze!
Não me pergunte o que tá acontecendo
É pai matando filho e filho matando pai
As soluções são um copo de veneno
E proteger a patria JAMAIS!
Trabalhar! Ou matar!
Trabalhar! Ou matar!
Eu preciso te matar
E o meu povo vai enterrar
E mais ricos vamos ficar
Pra nunca mais trabalhar
Eu preciso te matar
E o meu povo vai enterrar
E mais ricos vamos ficar
Pra nunca mais trabalhar
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5. |
Agonia
03:47
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Esgotada suja e mal lavada
Se dissesse o que eu sinto eu não diria nada
Se soubesse o que sinto não saberia nada
E nada me incomoda em nada me acomodo
Me incomodo com o cômodo dia sem fazer nada
E o tédio se assemelha ao fim do óxigenio
Uma vida nutrida de gás lacrimogêneo
Tudo o que eu mais quero é sair dessa rotina
De sorrir o dia inteiro sem sentir alegria
Eu vejo o nada acumulando como uma prisão de ventre
Uma sede que não passa, uma sede de aguardente
Se pudesse te mostrar o que me faz sentir
Sugaria o seu ar até você explodir
E o tédio se assemelha ao fim do óxigênio
Uma vida nutrida de gás lacrimogêneo
Tudo o que eu mais quero é sair dessa rotina
De sorrir o dia inteiro sem sentir alegria
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6. |
Brain melt
02:17
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A gun, a knife, a nightmare
Please take me back before I crack
Waking, sleeping, makes any difference?
When the day turns to black?
What can you do when your lost inside yourself?
Feeling nothing more your brain starts to melt
Losing sense, losing sight
Waiting someone begging for help
Donde estás tu señorita?
Que acalmas mi corazón
Donde estás tu señorita
Que acalmas mi dolor?
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7. |
Poros pútridos
02:49
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Poros pútridos cansados
Servidão servidão servidão
A cegueira ultrapassou o limite
Carne osso e submissão
Deve existir um lado pra correr
Algum caminho a escolher
Deve existir uma maneira
Pra deixar de subviver
Ou então devo ter surtado
Ou talvez eu não tenha senso
Não tem que fazer sentido
Só estou cansado de sentir medo
Correndo continuo
Atirando pra todos os lados
A normalidade é um ponto reto
Me sinto um retardado
Mesmo assim sinto liberdade
A minha mente continua solta
Somos o que queremos ser
Ainda que pesem as nossas escolhas
Ou então devo ter surtado
Ou talvez eu não tenha senso
Não tem que fazer sentido
Só estou cansado de sentir medo
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8. |
Ironia
06:21
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Acomode-se, sente-se aqui é confortável
Respeite nossas regras mantenha-se explorado
Relaxe, não pense que aqui é um inferno
Pague suas contas. obedeça o terno
Fique bem quietinho, assista o comercial
Compre direitinho a oferta semanal
Pague suas contas, não pare com suor
Nem pense em revolta eu juro que é melhor
Pra você nós somos tudo, pra nós você não é nada
Nem pense em se mover, mais um passo e toma bala
Assalta o nosso filho porque não sabe viver
Eu sei que a culpa é minha, mas o que é que eu vou fazer
Meu dever é dar ordens,
Seu dever é construir,
Continue trabalhando,
E nada vai me destruir
Meu nome é burguesia,
O seu trabalhador
Minha única função
É sempre manter a dor
A dor do proletário
A dor da miséria
Sem a sua dor
O meu sistema já era
Você só me sustenta para ter o que comer
Mas se pensar bem, não pode mais sofrer
Medo da minha polícia, da minha opressão
Trabalha, não para, tem medo da demissão
Eu te digo eu que mando
Você me obedece
Você produz pra mim
E ainda padece
Mas se você soubesse não agiria assim não
Tomei minha providência pra manter sua omissão
Meu nome é burguesia,
O seu trabalhador
Minha única função
É sempre manter a dor
A dor do proletário
A dor da miséria
Sem a sua dor
O meu sistema já era
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9. |
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Man you've gotta problem, who made you fuckin' king
A macho pig with nothing in your head.
No girls around you, their place is not at gigs,
Don't want 'em on the dance floor 'cos they're weak.
A woman's place, the kitchen, on her back,
It's time to change that attitude, and quick.
Showing us your phobias, you're scared to see 'em think,
You'd rather dress 'em up in pretty lace,
All nice and colored pink.
You feel so fucking threatened,
When they stand out in front,
A stupid, passive piece of meat is all you really want
But it's:
Not just boys' fun
There's girls who put out fanzines, others put on shows,
Yet they're not allowed to get out on the floor.
Some make the music, well that you can accept.
Hell, maybe live you'll get some tits and ass
You fucking moron, your brains have run amuck,
A girl's only lot in life is not to fuck!
Showing us your phobias, you're scared to see 'em think,
You'd rather dress 'em up in pretty lace,
All nice and colored pink.
You feel so fucking threatened,
When they stand out in front,
A stupid, passive piece of meat is all you really want
But it's:
Not just boys' fun
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Alto Nível de Insanidade São Bernardo Do Campo, Brazil
Banda de Hardcore de São Bernardo do Campo, ABC Paulista.
Formação:
Nayra: Voz
Felippe: Guitarra
Marco: Barteria
Bollaxa: Baixo
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